Para muitas pessoas o resultado das urnas não foi como planejado, as derrotas não faziam parte do roteiro, a vitória já estava garantida na palavra, as pessoas ao redor dos candidatos garantiam isso, sem falar das pesquisas com seus dados mirabolantes para agradar os apoiadores e financiadores. O sonho virou pesadelo, mesmo com 90 dias após as realidades dos fatos, muitos ainda se encontram incrédulos, tristes, deprimidos, outros revoltados, mas também, existem aqueles que já planejam o retorno em 2026.
Assim é a política, alguém vai perder, o momento agora é de levantar, cuidar das feridas, dizer que esqueceu as traições, e vida que segue, como muitos já estão fazendo, e a característica está sendo notada em vários pontos do estado, seja o grupo dos candidatos a vereadores como dos prefeitos derrotados, que estão buscando consenso, independente de sigla, já que longas federações partidárias estão em iminência para acontecer em 2025, marcando uma era de debandada dos políticos, buscando novos ninhos.
Só o grupo dos derrotados já bastava para fazer frente nas próximas eleições, porém, eis que surgem os reforços, quem não conhece aquelas pessoas que trabalharam na campanha dos vitoriosos e até o exato momento, mais de 30 dias depois da posse, não foram chamados nem para agradecer o empenho durante a “batalha” eleitoral.
“Dados apontam que milhares integraram a sociedade no Vale dos Esquecidos e no condomínio dos derrotados, que agora voltam mais forte, não só em busca de vitória, mas como também, de vingança”.

De acordo com informações de bastidores, repassadas ao “Aracuã do Pantanal” teve gente que brigou, e está até hoje sem falar com parentes e conhecidos, por conta do período eleitoral, mas agora tem que aguentar as zoeiras, brincadeiras, críticas, gargalhadas e questionamentos, do tipo: onde está seu vereador (a) que ganhou e prometeu aquele emprego, sem falar do prefeito (a) que já tinha até informado o cargo que ia exercer?
Para o “Aracuã do Pantanal”, os renegados chegam potencializados, “com sangue nos olhos”, já que trabalharam, brigaram, chamaram gente de “bananina de bolicho”, “botoado de enchente”, “perna de saracura”, “cuéca de Onório”, “olho de mantena”, e agora tem que ouvir e engolir calado, “Aí tomo no sesso, tem gente da oposição trabalhando, esse (a), foi esquecido”. Com sentimento de traição devorando o peito, muitos estão engrossando outro lado, formando assim o grupo dos derrotados e renegados.
Pode parecer precoce afirmar, “os grupos das eleições municipais em 2024, sejam vencedores, derrotados e renegados, hoje já não são mais os mesmos”, até porque, as discussões para 2026, fragmentam em direções de lideranças que vão disputar cargos de Presidente da República; Governadores; Senadores; Deputados estaduais e federais.
“Se no ano passado candidatos aos cargos de vereadores (as) e prefeitos (as) teve tomar muito “chá”, em busca de apoio e condições para tocar campanha, agora, a via ficou de mão invertida”.
Em um dos seus voos pelo Mato Grosso, o “Aracuã do Pantanal” já constatou seis nomes que estão sendo cogitados na disputa pelo Governo do Estado, com reais chances vencer, o mais fraquinho coleciona mandato de deputado federal e senado por duas vezes, demonstrando que não vai ter espaço para “achometros” e cientistas políticos de esquina, pelo contrário, o próximo pleito já demonstra todas características para um verdadeiro confronto com “compadre Lampeão”.
